Confira na íntegra:
Normalmente essa questão é a primeira a ser levantada quando a empresa reconhece a necessidade de mão-de-obra. Não vamos entrar no mérito dos riscos inerentes de se trabalhar com RPA, contratar uma PJ ou simplesmente não assinar a carteira a fim de economizar. Esse tipo de economia geralmente se transforma em dor de cabeça no futuro próximo.
Vamos partir da idéia que um novo funcionário é imprescindível e em quanto sua contratação afetará o orçamento de uma empresa tributada pelo lucro presumido. Normalmente existe uma variação de salários, bem como os impostos, vale-transporte (R$ 4,70 por dia), alimentação (R$ 10,00 por dia) e as provisões de férias e 13º salário.
Em termos percentuais um funcionário contratado pelo salário-mínimo vigente tem o custo superior a dois salários. Entretanto essa variação oscila em função da quantidade de dias úteis e tende a cair progressivamente de acordo com o aumento do salário.
Por certo que a assustadora carga tributária contribui para que as empresas busquem paliativos, como os do primeiro parágrafo, na hora da contratação. Pena que essas ações, com o passar do tempo, passaram de muleta a norma implícita para grande parte dos administradores.
Talvez seja a hora de lembrar que o custo de um funcionário não deve ser avaliado apenas pelas obrigações as quais a empresa se sujeita e sim a quanto ele agrega com seu trabalho a ela. Talvez seja hora de trocarmos a primeira questão de “quanto custa um funcionário para empresa?” para “quanto vale um funcionário para empresa?”
Roberto Sidney
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